domingo, 29 de julho de 2012

Mostra "Viva Elis" no CCBB


O Centro Cultural Banco do Brasil expõe sobre uma das maiores cantoras do País: Elis Regina.
Há exatos 30 anos o Brasil perdia aquela que até hoje é tida como uma das maiores cantoras de MPB de todos tempos
Em homenagem a esta diva, a exposição multimídia Viva Elis aborda diferentes fases de sua vida e carreira por meio de projeções, videoclipes, documentários, especiais de televisão, réplicas de vestidos e reproduções de artigos de jornais e revistas da época, com curadoria de Allen Guimarães.


De 09 de agosto a 30 de Setembro de 2012

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB
Rua Primeiro de Março, 66
Rio de Janeiro - RJ

domingo, 8 de julho de 2012

Obras de Caravaggio chegam ao Masp

Caravaggio no MASP


 
Medusa Murtola, Século XVI (1597)
Escudo com cabeça de Medusa
óleo s/ tela de linho aplicada sobre escudo de madeira de álamo
44,68 cm (diâmetro)
Assinada "michelA. f.", embaixo à direita ao longo da borda damasquinada
© Collezione Privata [Coleção particular]

Está prevista para 1º de agosto a inauguração da mostra do famoso pintor renascentista Caravaggio (1571-1610), com artistas influenciados por ele, os chamados caravaggescos. Serão exibidas 20 obras até 30 de setembro --seis de Caravaggio e o restante de seus seguidores, como Artemisia Gentileschi, Bartolomeo Cavarozzi, Giovanni Baglione, Hendrick van Somer e Jusepe di Ribera. Provenientes de vários museus italianos e de coleções particulares, as obras estão organizadas em três grandes seções: "Trabalhos Consagrados e Conhecidos", "Novas Descobertas" e "Obras 'Problema'", que ainda são objeto de estudo. Entre as atrações, estão "Medusa Murtola" (recentemente identificada como a "Medusa Original") e o "Retrato do Cardeal".

Ritratto di cardinale (Benedetto Giustiniani?)
[Retrato do cardeal (Benedetto Giustiniani?)]
Século XVI (1599-1600), óleo sobre tela, 60 x 48 cm
© Galleria degli Uffizi, Firenze
História

Caravaggio (1571-1610) pintou duas versões a cabeça da Medusa. A primeira em 1596 e a outra presumivelmente em 1597/8. A primeira versão também conhecida como Murtula (48x55 cm) é assinado Michel AF, (Michel Angelo Fecit) e foi encontrada no estúdio do pintor somente depois de sua morte. Hoje em dia pertence a uma coleção privada, enquanto a segunda versão, um pouco maior (60 x 55 cm) não é assinado e normalmente fica exposta na Galeria Uffizi, em Florença.
A “Cabeça de Medusa” executada por Caravaggio, em 1598, foi contratada como um escudo cerimonial pelo Cardeal Francesco Maria Del Monte, agente da família Medici, em Roma, depois de ver, no estúdio do pintor, a primeira versão - A pintura Metula.
O objetivo desta encomenda era para simbolizar a coragem do Grão-Duque da Toscana em derrotar os seus inimigos. Para seu tema, Caravaggio utilizou o mito grego da Medusa, uma mulher com serpentes no lugar do seu cabelo, que transformava em pedra as pessoas que a olhavam diretamente.
Medusa era um monstro Gorgon, uma terrível criatura feminina da mitologia grega. Embora as descrições de Gorgons variem entre a literatura grega, o termo geralmente refere-se a qualquer uma das três irmãs que tinham cobras venenosas em seus cabelos, e um rosto horroroso que transformava em pedra aqueles que viram que a olhavam diretamente. Tradicionalmente, enquanto duas das irmãs Górgonas eram imortais, Stheno e Euryale, Medusa não era.
Segundo a história, ela foi morta por Perseu, que evitou contato visual direto usando um escudo espelhado. Depois da morte de Medusa, sua cabeça decapitada continuou a petrificar aqueles que olhavam para ela.


De 01 de julho a 30 de setembro de 2012

Museu de Arte de São Paulo - MASP
www.masp.art.br
Av. Paulista, 1578
São Paulo - SP

sábado, 7 de julho de 2012

Museu de Arte do Rio (MAR)


Projeto do futuro MAR na Zona Portuária do Rio de Janeiro

O Museu de Arte do Rio (MAR), uma das peças mais ousadas da revitalização cultural da Zona Portuária do Rio de Janeiro, pretende promover uma leitura transversal da história da cidade, seu tecido social, sua vida simbólica, conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais. Suas exposições vão unir dimensões históricas e contemporâneas da arte por meio de mostras de longa e curta duração, de âmbito nacional e internacional. O museu surge também com a missão de inscrever a arte no ensino público, por meio da Escola do Olhar.

O Museu de Arte do Rio (MAR) ocupa dois edifícios vizinhos de estilos arquitetônicos diferentes e interligados: o Palacete Dom João VI, tombado e eclético, e o edifício vizinho, de estilo modernista - originalmente um terminal rodoviário e posteriormente utilizado como hospital da Polícia Civil, após uma obra que uniu os dois prédios sob uma gigantesca cobertura de cimento ondulado - estrutura que lembra um tapete voador.

Foram aproximadamente 3 anos de trabalho para unir os edifícios de forma inovadora. A cobertura - que já se destaca no horizonte da Baía de Guanabara - consiste numa estrutura de concreto ondulado com 1.500 m2 sustentada por 39 pilares por onde escoa a água da chuva. Para lhe dar forma, os arquitetos recorreram a uma expertise bem carioca: a dos carnavalescos.

O Palacete será inaugurado em setembro de 2012 e vai abrigar as salas de exposição do museu. O prédio vizinho vai abrigar a Escola do Olhar - com abertura prevista para o início de 2013 -, que será um ambiente para produção e provocação de experiências, coletivas e pessoais, com foco principal na formação de educadores da rede pública de ensino.

A data de inauguração do complexo está ligada à agenda da ArtRio, a feira internacional de arte da cidade. A ideia é aproveitar o burburinho que a segunda edição do evento deve provocar na região entre os dias 12 e 16 de setembro para firmar o museu como novo ponto turístico e cultural da cidade. Em 2011, a ArtRio recebeu 46 mil visitantes em quatro dias.



Museu de Arte do Rio (MAR)
Inauguração em 10 de setembro de 2012